quarta-feira, 28 de julho de 2010

Tapa? Preocupação Real ou Distração em ano eleitoral?

Queridos amigos internautas,
Obviamente eu não poderia me abster de comentar sobre esse tal projeto de lei sobre as palmadas.
Entendo cá, na minha ignorância, que o Estatudo da Criança e do Adolescente já garante o que essa lei viria a proibir, observem transcrição:
"Art. 5º Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais."

Devo dizer que fiquei confusa após rever o Estatudo (reflexão essa aliás, que todos aqueles que têm filhos ou que trabalham com crianças e/ou adolescentes deveriam fazer vez ou outra), pois é, fiquei confusa mesmo, porque se já existe a LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990 , para quê criar-se outra, limitada apenas a castigos físicos? E as agressões verbais que causam traumas psicológicos, onde ficam? Ah, façam me o favor, hein?
Tenho aqui  uma pergunta aos nosso legisladores: "Isso é falta do que fazer ou é apenas para mostrar serviço em ano de eleição?"
Enquanto pensamos sobre tudo isso, sugiro que leiam o texto da Psicóloga Rosely Sayão, publicado ontem, 27 de julho de 2010, na Folha de S. Paulo, com o qual concordo ipsis litteris, sim "Tapinha dói".

um abraço a todos!
Adelaide

segunda-feira, 26 de julho de 2010

A IMPORTANCIA DOS CONTOS DE FADAS NA ALFABETIZAÇÃO



Li esse artigo interessantíssimo de Érica do Nascimento Azevedo e decidi compartilhar com vocês.
Espero que gostem.
um abraço,
Adelaide


Um dos grandes desafios enfrentados na área da educação infantil é o de conseguir adaptar à sala de aula uma prática pedagógica que atenda às necessidades das crianças que já estão vivendo o processo de aquisição de leitura e escrita. Neste artigo, intitulado como A Importância dos Contos de Fadas na Alfabetização, procurou-se expor considerações a respeito do mundo maravilho dos contos de fadas, mostrando sua importância para a nossa cultura e o progresso alcançado através de sua utilização na formação de leitores durante o processo de alfabetização. Discuti-se também a respeito da relevância do papel que cumpre os contos, tentou-se mostrar soluções práticas para todas as questões, levantando algumas sugestões baseadas nas correlações pesquisadas, através da pesquisa bibliográfica, tendo como objetivo principal o de resgatar, fortalecer e valorizar o poder conquistador das crianças, levando-as a praticar a leitura dos contos de fadas, tornando-as apreciadoras dos mesmos. Será abordada sua origem e a evolução da literatura infanto-juvenil, procurando traçar relações entre o mundo mágico e o mundo real, possibilitando assim, entender sua simbologia em nossa realidade. Logo, será mostrada a mudança satisfatória que os contos de fadas estabelecem não só nas séries iniciais, mas também na adolescência e é por essa razão que eles sempre terão uma linguagem simbólica e de fácil entendimento.
Palavras-chave: Contos de fadas - fantasia - mundo real x imaginário - alfabetização.
Introdução.
O presente trabalho pretende fazer um estudo a respeito da importância dos contos de fadas na alfabetização, aguçando o imaginário das crianças, além de despertar o gosto pela apreciação da leitura desse tipo de texto. Levar- se-á o leitor a fazer uma viagem maravilhosa pelos caminhos do imaginário, considerando e mostrando toda a importância que tal recurso proporciona satisfatoriamente na formação pré-escolar e na fase de aquisição da leitura e escrita.
Baseado na pesquisa bibliográfica, o artigo mostrará as origens dos contos de fadas, sua repercussão na literatura infantil, tanto no Brasil como em outros países. Revelar-se-á todas as situações que ocorrem fora do nosso entendimento presente nos contos, suas principais lições e utilizações.
Será feita também uma explanação profunda a respeito do que venha a ser um conto de fadas e sua importante simbologia. Constatará nas páginas seguintes, uma análise das obras "O Corcunda de Notre Dame" e "O Patinho Feio", com a finalidade de se observar o sentido subtendido fora das entrelinhas destas histórias.
Em suma, mostrar-se-á, que além de encantar as crianças, os contos de fadas são historicamente utilizados e de grande relevância na alfabetização.
DESENVOLVIMENTO
O que é um conto de fadas?
Sabe-se como é importante para a formação de qualquer criança ouvir histórias. Escutá-las é o início da aprendizagem para ser um bom leitor, tendo um caminho absolutamente infinito de descobertas e de compreensão do mundo. É poder sorrir, gargalhar com situações vividas pelos personagens e com a idéia dos contos, então, a criança pode ser um pouco participante desse momento de humor, de brincadeira e aprendizado.
Os contos também conseguem deixar fluir o imaginário e levar a criança a ter curiosidade, que logo é respondida no decorrer dos contos. É uma possibilidade de descobrir o mundo imenso dos conflitos, dos impasses, das soluções que todos vivem e atravessam, de um jeito ou de outro, através dos problemas que vão sendo defrontados, enfrentados (ou não), resolvidos (ou não) pelos personagens de cada história. Essa é a importância dos contos, mas o que venha a ser um conto de fadas? De acordo com Vera Teixeira de Aguiar:
"Os contos de fadas mantêm uma estrutura fixa. Partem de um problema vinculado à realidade (como estado de penúria, carência afetiva, conflito entre mãe e filhos), que desequilibra a tranqüilidade inicial. O desenvolvimento uma busca de soluções, no plano da fantasia, com a introdução de elementos mágicos. A restauração da ordem acontece no desfecho da narrativa, quando há uma volta ao real. Valendo-se desta estrutura, os autores, de um lado, demonstram que aceitam o potencial imaginativo infantil e, de outro, transmitir à criança a idéia de que ela não pode viver indefinidamente no mundo da fantasia, sendo necessário assumir o real, no momento certo". AGUIAR, Vera Teixeira de. Era uma vez (contos de Grimm). Porto Alegre, Kuarup.1990.
Vera resume, em sua concepção, sobre o conto de fadas que as crianças se utilizam deles para conseguir lidar com problemas reais, enfrentando-os com a coragem de um adulto e com a inocência de uma criança.
Já Nelly Novaes Coelho diz, que os contos de fadas são narrativas que giram em tomo de uma problemática espiritual, ética e existencial, 1igada à realização interior do indíviduo,basicamente por intermédio do amor. Daí se explica suas aventuras terem como motivo central o encontro, a união do cavaleiro com a amada (princesa ou plebéia), após vencer grandes obstáculos proporcionados pela maldade de alguém.
Plenos de significados, com estrutura simples, histórias claras e personagens bem definidos em suas características pessoais, os contos de fadas atingem a mente das crianças, entretendo-as e estimulando sua imaginação, como nenhum outro tipo de literatura talvez seja capaz de fazer, assim contribui para a formação e até para a transformação da personalidade desses pequenos leitores.
Sugerindo soluções simples, os contos, já que, referem-se aos problemas interiores, promovem o desenvolvimento de recursos internos e criam soluções para tais dificuldades a serem enfrentadas no decorrer do seu crescimento. É o que afirma Bruno Bettelheim:
"Enquanto diverte a criança, o conto de fadas a esclarece sobre si mesma, e favorece o desenvolvimento de sua personalidade. Oferece significado em tantos níveis diferentes, e enriquece a existência da criança de tantos modos que nenhum livro pode fazer justiça à multidão e diversidade de contribuições que esses contos dão à vida da criança". (BETTELHEIM, 2004, p-20).
Bruno apenas diz que, num conto de fadas, os processos internos são externalizados e tomam-se compreensíveis enquanto representados pejas figuras da história e seus incidentes.
Assim, a suprema importância dos contos de fadas para as crianças em crescimento, reside em algo mais do que ensinamentos sobre as formas corretas de se comportar, eles são terapêuticos, porque o paciente encontra sua própria solução através da contemplação do que a "estória" parece implicar acerca de seus conflitos internos neste momento da vida. Tomando característica marcante dessa área, o poder de lidar com conteúdos da sabedoria popular e conteúdos essenciais da condição humana, por isso, eles vivem até hoje e continuam envolvidos no mundo maravilhoso, universo que detona a fantasia, partindo sempre de uma situação real e concreta, sempre lidando com emoções que qualquer criança já viveu.
As Origens dos Contos de Fadas
Desde os primórdios, a literatura infantil surge como uma forma literária menor, apenas expressando um ato de linguagem ou representação simbólica de alguns fatos, os quais, nem sempre eram reais. Como se sabe, a literatura infantil contém em seu abrangente conteúdo vários tipos de textos representativos como é o caso das fábulas, o apólogo, a lenda, o conto maravilhoso, os contos de fadas e etc. Então, vista a necessidade de escolher diante de tanta oferta em literatura a mais criativa e eficaz na alfabetização, a indicada vem a ser os contos de fadas, os quais, tratam de problemas humanos universais como, por exemplo, a solidão e a necessidade de enfrentar a vida por si só, mas de uma maneira simbólica.
Em sua origem, os contos de fadas nada mais eram do que relatos de fatos da vida dos camponeses, recheados de conflitos, aventuras e pornografias sendo assim, pouco indicado a ser contado para as crianças. Esses relatos apenas serviam como entretenimento; anos mais tarde com a descoberta das fadas, que eram idealização de uma mulher perfeita, linda e poderosa, a qual era dotada com poderes sobrenaturais, vê-se a necessidade de utjJjzar tais estórias alienadas também à educação, já que as crianças gostavam muito desses contos e a fantasia inserida neles, estava ajudando a formar a personalidade dessas pequenas pessoas.
O reconhecimento da edição dos conto de fadas, como conhecemos hoje, surge na França no fim do século XVII sob iniciativa de Charles Perrault (1628 - ] 703). Ao contrário do que se possa ser pensado, Perrault não criou as narrativas de seus contos, mas as editou para que estas se adequassem à audiência da corte do rei Luiz XIV (J 638 - I 71 5). Foram às narrativas folclóricas contadas pelos camponeses, governantas e serventes que forneceram a matéria - prima para estes contos. Apesar do distanciamento da camada popular e do desprezo pela sua cultura, a classe nobre só conhecia tais narrativas devido ao inevitável contato por meio do comércio ou pelas presenças das governantas e outros serviçais em suas residências. Após coletar tais narrativas, Charles Perrault eliminou o quanto pôde as passagens obscenas ou repugnantes que continham incesto, canibalismo e sexo grupal para manter o seu apelo literário junto aos salões letrados parisienses.
Já no Brasil, a adaptação do modelo europeu que chegava, abrangia todo tipo de 1iteratura até então usada, sendo assim também apropriada para o projeto educativo e ideológico que via no texto infantil (principalmente os contos de fadas) e na escola aliados indispensáveis para formação de cidadãos. Essa formação, que utilizava tais textos aconselhavam em suas páginas principalmente o patriotismo, o amor e respeito à família e aos mais velhos, a dedicação aos mestres e à escola, a piedade pelos pobres e fracos.
Neste clima de valorização da instrução e da escola, simultaneamente a uma produção literária variada, inicia-se um período de preocupação generalizada, devido à carência de material adequado à leitura para crianças brasileiras, já que, apenas era o começo da utilização dos contos, e histórias na escola, é o que documenta Silvio Romero, reclamando a precariedade das condições em sua alfabetização:
"Ainda alcancei o tempo em que nas aulas de primeiras letras aprendia-se a ler em velhos autos, velhas sentenças fornecidas pelos cartórios dos escrivães forenses. Histórias detestáveis e enfadonhas em suas impertinentes banalidades eram-nos administradas nestes poeirentes cartapácios. Eram como clavas a nos esmager o senso estético, a embrutecer o raciocínio e a estragar o caráter."
ROMERO, Silvio. Rio de Janeiro, Lalmmert, 1885.
Nestas lamentações de ausências de material de leitura e de livros para infância brasileira, fica clara a concepção, bastante comum na época, da importância do hábito de ler para a formação do cidadão, formação que, a curto, médio e longo prazo, era o papel que se esperava do sistema escolar e da então utilização dos contos e histórias infantis.
A partir daí, dentro desse espírito de mudanças surgiram vários programas de nacionalização, os quais aderem à temática urbana, tendo crianças como personagens centrais que, através de variadas situações e aventuras íam desenvolvendo o sentimento de família, noções de obediência, prática das virtudes civis, sendo formadas crianças moldadas e pouco críticas, cuja presença nos livros parece cumprir a função de contagiar todos com iguais virtudes e sentimentos.
Teve grande destaque em regenerar esse conceito de molde para as crianças, Olavo Bilac ou Tales de Andrade na literatura infantil, fazendo a inversão de valores ideológicos, com isso assume um compromisso com a modernidade centralizando sua preocupação em valores menos tradicionais e mais liberais.
Simbologia
Uma obra é clássica e referência em qualquer época quando desperta as principais emoções humanas. O que os pequenos mais temem na infância é a separação dos pais; e esse drama existencial aparece logo no começo de muitas histórias consideradas referências na literatura. Para Bettelheim, a agressividade e o descontentamento com irmãos, mães e pais são vivenciados na fantasia dos contos: o medo da rejeição é trabalhando em João e Maria, a rivalidade entre irmãos em Cinderela e a separação entre as crianças e os pais em Rapunzel e O Patinho Feio.
A leitura dos contos de fadas no passado tinha mais um propósito muito claro: apontar padrões sociais para as crianças. O objetivo das moças ingênuas era encontrar um príncipe, como mostrado em A Bela Adormecida e Cinderela. Em A Polegarzinha, de Andersen, a recompensa final da protagonista, Dedolina, também era o casamento. Já as garotas desobedientes, como Chapeuzinho Vermelho, deparavam-se com situações dramáticas, como enfrentar o Lobo Mau. Essa história tinha forte caráter moral na sociedade rural do século XII: camponesas não deviam andar sozinhas. "Isso mostra como os contos serviam. para instruir mais que divertir", afirma Mariúza.
Histórias de reis e rainhas e de moçoilas à espera de um príncipe fazem sentido ainda hoje. "Os contos são patrimônio da humanidade. Eles foram escritos em outra época e a criança consegue compreender isso. Clássicos são clássicos porque se perpetuam, e as obras infantis devem ser respeitadas como a literatura para adultos", diz Kátia Canton. Ela explica, no entanto, que as histórias mudam de acordo com a cultura e a época. Canibalismo e incesto, por exemplo, foram retirados de contos antigos. Na versão original de Chapeuzinho Vermelho, o lobo devora a Vovó e a própria Chapeuzinho Vermelho, e o Caçador não existem.
Especialistas afirmam que a tendência de retirar o mal, o medo e o castigo das narrativas é forte atualmente. "As mudanças de enredo apaziguam as emoções que precisam ser vividas. Não é saudável evitar que as crianças enfrentem os conflitos", lembra Kátia. Assim, é possível usar e abusar de filmes que recontam A Bela e a Fera e O Patinho Feio, por exemplo, mas é preciso apresentar primeiro as obras que mais se aproximam dos originais.
O Maravilhoso sempre foi e continua sendo um dos elementos mais importantes na literatura destinada às crianças. Através do prazer ou das emoções que as estórias lhes proporcionam, o simbolismo que está implícito nas tramas e personagens via agir em seu inconsciente, atuando pouco a pouco para ajudar a resolver os conflitos interiores normais nessa fase da vida, conseqüentemente, surge à necessidade da criança defender sua vontade e sua independência em relação ao poder dos pais ou à rivalidade com os irmãos ou amigos.
É nesse sentido que a Literatura infantil e, principalmente, os contos de fadas podem ser decisivos para a formação da criança em relação a si mesma e ao mundo à sua volta. O maniqueísmo que divide as personagens em boas e más, belas e feias, poderosas ou fracas, etc., facilita a criança à compreensão de certos valores básico da conduta humana ou convívio social. Tal dicotomia se transmitida através de uma linguagem simbólica, e durante a infância, não será prejudicial à formação de sua consciência ética. O que as crianças encontram nos contos de fadas são, na verdade, categorias de valor que são perenes. O que muda é apenas o conteúdo rotulado
de "bom" ou "mau", "certo" ou "errado".
Lembra a Psicanálise, que a criança é levada a se identificar com o herói bom e belo, não devido à sua bondade ou beleza, mas por sentir nele a própria personificação de seus problemas infantis: seu inconsciente desejo de bondade e beleza e, principalmente, sua necessidade de segurança e proteção. Pode assim superar o medo que a inibe e enfrentar os perigos e ameaças que sente à sua volta, podendo alcançar gradativamente o equilíbrio adulto.
Logo, a área do Maravilhoso dos contos de fadas tem linguagem metafórica que se comunica facilmente com o pensamento mágico, natural das crianças, bem explica Vera Teixeira de Aguiar:
"Os contos de fadas mantêm uma estrutura fixa. Partem de um problema vinculado à realidade (como estado de penúria, carência afetiva, conflito entre mãe e filho), que desequilibra a tranqüilidade inicial. O desenvolvimento é uma busca de soluções, no plano da fantasia, com a introduçao de elementos mágicos (fadas, bruxas, anões, duendes, gigantes etc.). A restauraçao da ordem acontece no desfecho da narrativa, quando há uma volta ao real. Valendo-se desta estrutura, os autores, de um lado, demonstram que aceitam o potencial imaginativo infantil e, de outro, transmitem à criança a idéia de que ela não pode viver indefinidamente no mundo da fantasia, sendo necessário assumir o real, no momento certo. (Apud FANNY, 1994, p. 120 )
Assim, explícita e implicitamente a simbologia retida dentro dos contos de fadas procede de maneira consoante, ao caminho pejo qual uma criança pensa e experimenta, podendo servir como consolo ou simbolizar um mundo apresentado igualmente de acordo com o seu.
A criança na fase pré-escolar e a importância dos contos de fadas.
Durante os primeiros anos de vida da criança, são construídos e desenvolvidos maneiras particulares de ser e esquemas de relações com o mundo e com as pessoas. Elas vão construindo suas matrizes de relações a partir de sua interação com o meio: o seu comportamento emocional, individualização do próprio corpo, formação da consciência de si, são processos paralelos e complementares do desenvolvimento da criança (em seus primeiros anos) e é nesta fase que prevalecem os critérios afetivos sobre os lógicos e objetivos.
De acordo com Piaget, as crianças adquirem valores morais não só por internalizá-los ou observá-los de fora, mas por construí-los interiormente através da interação com o meio ambiente. Nesta fase, ouvir histórias (principalmente os contos), entre outras atividades, é possibilidade real de desenvolvimento e aprendizagem.
Os contos de fadas exercem um grande fascínio nas crianças, são caminhos de descoberta e compreensão do mundo. Segundo Bettelheim dentro do texto: "O conto de fadas procede de uma maneira consoante ao caminho pelo qual uma criança pensa e experimenta o mundo; por esta razão os contos de fadas são tão convincentes para elas".
Bettelheim ainda assinala que as crianças, através da utilização dos contos, aprendem sobre problemas interiores dos seres humanos e sobre suas soluções e também é através deles que a herança cultural é comunicada às crianças, tendo uma grande contribuição para sua educação moral.
Já Aguiar, coloca que os contos infantis:
"É uma possibilidade de descobrir o mundo imenso dos conflitos, das dificuldades, dos impasses, das soluções, que todos atravessamos e vivemos, de um jeito ou de outro, através de problemas que vão sendo defrontados, enfrentados (ou não), resolvidos (ou não) pelos personagens de cada história (cada um a seu modo...). E assim consegue esclarecer melhor os nossos problemas ou encontrar um caminho possível para a resolução deles...".
A partir destas constatações, da importância dos contos de fadas, na fase da pré-escola, analisar-se-á duas histórias próprias para esta fase "O Patinho Feio" e "O Corcunda de Notre Dame", procurando verificar que atitudes estão sendo construídas ou perpetuadas, com vistas aos preconceitos e estereótipos em relação às pessoas com deficiência que estas histórias podem passar às crianças.
Análise crítica das historias: O patinho Feio e o Corcunda de Notre Dame.
Na história "O patinho feio" pode-se perceber um retrospecto dos diferentes momentos históricos do preconceito em relação à pessoa com deficiência. O patinho por ter nascido diferente do resto da ninhada, é excluído, pois está fora da categorização esperada, não possuindo os atributos comuns e naturais dos membros de sua categoria e, por este motivo, é rejeitado e abandonado.
Continuando a história, aparecem atitudes de caridade e assistencialismo em relação ao Patinho Feio, quando ele é recolhido e alimentado por compaixão, atitudes típicas da Idade Média, época em que não havia o intuito de integração do deficiente, mas apenas de propiciar cuidados e assistência por benevolência, sendo o diferente visto como vítima, digno de piedade.
Para dar um final feliz à história, o patinho feio "se descobre" um cisne e encontra sua verdadeira família, o que deixa claro que a única possibilidade encontrada para um final feliz não foi a aceitação e inserção do diferente, mas sim a normalização. Só como cisne e pertencente a uma outra categoria pôde ser aceito.
Sabe-se que à sociedade dita suas normas e o preço que a pessoa portadora de deficiência paga nesse mundo chamado "moderno", é o de normalizar-se. Ou seja, aproximar-se do pré-estabelecido, do normal, da perfeição, do saudável, do conhecido. Só é possível à integração quando as diferenças são neutralizadas ao máximo, e o indivíduo se aproxima do usual, das normas aceitas pela sociedade.
A história de O Corcunda de Notre Dame traz uma amostra fidedigna de toda repulsa, preconceito e estigmatização em relação ao deficiente físico. Quasímodo (o Corcunda), por apresentar uma deformidade física não se enquadra nos padrões considerados comuns e normais para o grupo, é estigmatizado, não sendo considerado uma pessoa comum, sendo visto com menos valia e digno de pena.
Historicamente, o estigma em relação à deformidade física aparece em citações na Bíblia, em Platão, Aristóteles e outros. Em decorrência dele, vê-se as atitudes de preconceito a partir das significações afetivas, emocionais, intelectuais e sociais que o grupo atribui à determinada deficiência. Na história em questão, estas atitudes são traduzi das pelo abandono e segregação. Vê-se ainda na história atitudes de ridicularização da pessoa com deficiência, quando Quasimodo é colocado como bobo da corte, sendo exposto e humilhado.
Nesta história, a deformação e a desfiguração do personagem não permitiram um final feliz e só com a morte do Corcunda foi possível um final dentro das normas aceitáveis, sendo transformado então em mito.
Assim, contar histórias a uma criança tem que se tornar uma atividade bastante corriqueira, nas mais diversas culturas do mundo e em várias situações tanto no âmbito familiar como no escolar. Pois a cada dia essa prática vem se reproduzindo através dos tempos de maneira quase intuitiva, contudo, alguns estudos já demonstraram o importante papel que os contos de fadas desempenham nos processos de aquisição e desenvolvimento da linguagem humana.
Sobre a aquisição da leitura e da escrita: algumas reflexões e proposições
Muito se tem pesquisado e discutido em diversas áreas do conhecimento sobre o que acontece durante a aquisição e o desenvolvimento da linguagem no ser humano. Os processos envolvidos nesse percurso têm sido observados de diversos pontos de vista, e as discussões a respeito se multiplicam.
Os contos são utilizados geralmente pelos adultos interlocutores como forma de entretenimento ou distração; já que, pelo senso comum, freqüentemente a criança sempre demonstra um interesse especial por elas, seja qual for a classe social à qual pertença. Em se tratando da aquisição da leitura e da escrita, os contos podem oferecer muito mais do que o universo ficcional que demonstram e a importância cultural que carregam como transmissoras de valores sociais.
Por isso, existe uma acentuada diferença entre as histórias contadas e as histórias lidas para uma criança, já que, a linguagem se reveste de qualidade estética quando escrita, e essa diferença já pode ser percebida por ela. Pois ao ouvir histórias, a criança vai construindo seu conhecimento de linguagem escrita, que não se limita ao conhecimento das marcas gráficas a produzir ou a interpretar, mas envolve gênero, estrutura textual, funções, formas e recursos lingüísticos. Logo, ouvindo os contos, a criança aprende pela experiência a satisfação que uma
história provoca; aprende a estrutura da história, passando a ter consideração pela unidade e seqüência do texto.
Mesmo assim, para que os contos de fadas consigam prender a atenção das crianças o é necessário entretê-las e despertar nelas a curiosidade com isso, enriquecerá sua vida e estimulará sua imaginação ajudando no seu desenvolvimento intelectual proporcionando assim, mais clareza em seu mundo afetivo, auxiliando-a a reconhecer mesmo de forma inconsciente, alguns de seus problemas e oferecendo-lhe perspectivas de soluções, mesmo provisórias.
Muito mais do que um adulto, a criança vive ás experiências do tempo presente, e possui apenas vagas noções do futuro, portanto, suas ansiedades frente a eventuais problemas e angústias do cotidiano são supostamente profundas e é justamente no enriquecimento de seus recursos internos para enfrentá-las que os contos de fadas também os beneficiam, explica Bettelheim:
"É exatamente a mensagem que os contos de fadas transmitem à criança de forma múltipla: que uma luta contra dificuldades graves na vida é inevitável, é parte intrlnseca da existência humana, mas que, se a pessoa não se intimida, mas se defronta de modo firme com as opressões inesperadas e muitas vezes injustas, fogo, ela dominará todos os obstáculos, e ao fim emergirá vitoriosa".
(BETTELHEIM, Bruno. A Psicanálise dos contos de fadas. Rio de Janeiro: Paz e terra, 2004.).
Já Vygotsky, entre outros estudiosos do assunto, buscando compreender a origem e o desenvolvimento dos processos psicológicos do indivíduo (abordagem genética), postula um enfoque sociointeracionista para a questão, no qual um organismo não se desenvolve plenamente sem o suporte de outros de sua espécie, o que afirma que todo conhecimento se constrói socialmente. Durante todo o percurso do desenvolvimento das funções psicológicas, culturalmente organizadas, é justamente esse aspecto cultural, social, de interação com o outro que a contagem dos contos oferece, que desperta processos internos desse desenvolvimento.
É o contato ativo do indivíduo com o meio, intermediado sempre pelos que o cercam, que faz com que o conhecimento se construa. Especialmente em se tratando da linguagem, o indivíduo tem papel constitutivo e construtivo nesse processo (ele não é passivo: percebe, assimila, formula hipóteses, experimenta-as, e em seguida reelabora-as, interagindo com o meio).O que lhe proporciona, portanto, modos de perceber e organizar o real é justamente o grupo social (a interação que ela faz com esse grupo). É este que determina um sistema simbólico-lingüístico permeador desses modos de representação da realidade inseri da nos contos. Ainda segundo o autor, o pensamento e a linguagem estão intimamente relacionados na medida em que o pensamento surge pelas palavras.
A significação é a força motriz para essa relação: não é o conteúdo de uma palavra que se modifica, mas a maneira pela qual a realidade é generalizada e refletida nela. E são exatamente essas construções de significados que a criança vai desenvolvendo internamente (como uma linguagem interna, seu modelo de produção do pensamento) que partem da fala socializada, da fala dos outros que a cercam.
A criança passa, então, a conviver com esses dois tipos de correspondência entre a grafia e o som, adentrando assim no nível silábico-alfabético. E começa também a experimentar um
conflito, já que é capaz agora de perceber que existe uma representação gráfica correspondente a cada som (percebe a relação entre grafema e fonema). Ela vai reformulando sua hipótese anterior, silábica, que lhe parece insuficiente, e vai alternando sua produção entre essa e a alfabética propriamente dita.
Com suas tentativas e reformulações das histórias contadas e lidas (no caso os contos), ela evolui para o nível alfabético, que se estabelece mais firmemente sobre sua percepção da relação entre a grafia e o som. Ela já consegue aceitar que a sílaba é composta de letras que devem ser representadas distintamente, e se toma capaz de perceber outras características da comunicação gráfica, tais como as diferenças entre letras, sílabas, palavras e frases, ainda que ela falhe nessas representações.
Considerações Finais.
Vê-se que não há a necessidade de esperar pela alfabetização formal para que as crianças se envolvam com a leitura dos contos infantis. Tem-se que associá-la à alfabetização, para se obter melhores resultados na formação escolar e na preparação da criança para a vida real. Só assim, a criança conhecerá a realidade mundana sem toda obscuridade nela presente.
Entretanto, para que elas se tomem efetivamente leitoras e autoras dos próprios textos, faz-se necessário que, em algum momento do processo de alfabetização tenham não somente adquiridos conhecimentos específicos do código alfabético, mas também (e, sobretudo) imaginação bem fluente, capaz de desenvolver textos criativos; isso acontecerá se essas crianças tiverem acesso aos contos de fadas, responsáveis por tais benefícios.
Afinal, não se ensina ou não se aprende simplesmente a ler e a escrever. Aprende-se uma forma de linguagem, uma forma de interação, uma atividade, um trabalho simbólico, que só é conseguido através da utilização dos contos de fadas a partir da alfabetização.
Sendo assim, o enfoque deste trabalho foi mostrar a importância da utilização dos contos e seus benefícios às crianças, já que, são relacionados ao mundo imaginário pintando a realidade do mundo, atualizando ou reinterpretando, em suas variantes questões universais, como o conflito do poder e a formação dos valores, misturando realidade e fantasia, no clima do "Era uma vez", permitindo "um final feliz".
Método Aplicado Neste Artigo
O presente trabalho se concretizou mediante pesquisas descritivas e explicativas, limitando-se a pesquisas bibliográficas, mostrando o que é um conto de fadas, suas origens e a importância deles na alfabetização.
Em seguida, a pesquisa procurou enfatizar a importância da simbologia nos contos de fadas como também se observou nos mesmos, à visão do mundo mágico, deixando de ser exclusividade das crianças, para ser assumida pelo adulto, levando em conta a riqueza de seus conteúdos que juntam emoção e intelecto.
Logo, através desta pesquisa foram analisadas duas histórias ligadas à leitura infantil, a partir das quais, enfatizam a importância que exercem na criança na fase pré-escolar. Por não se tratar de uma pesquisa de campo, o trabalho apresentou pesquisa qualitativa, a qual foi feita através de leituras.


Referências Bibliográficas
  • ABRAMOVICH, Fanny. Literatura Infantil, Gostosuras e Bobices. São Paulo: Scipione,
1994.
  • AGUIAR, Vera Teixeira. Era uma vez... na escola: formando educadores para formar
leitores. Belo Horizonte: Formato, 2001.
  • BETIELHEIM, Bruno, A Psicanálise dos Contos de Fadas. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
2004.
  • LAJOLO, Marisa e ZILBERMAN, Regina. Literatura Infantil Brasileira. História e
Histórias. São Paulo: Ática, 2004.
  • NOSELLA, Maria de Lourdes Chagas Deiró. As belas Mentiras: A Ideologia Subjacente
dos textos didáticos. São Paulo, Editora Moraes, 1978.
  • NOV AES, Nelly Coelho. O Conto de Fadas; Símbolos, mitos e Arquétipos. São Paulo:
DCL, 2003.
  • VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. Trad. Jéferson Luiz Camargo. São Paulo,
Martins Fontes, 1987.
  • ZILBERMAN, Regina. A literatura Infantil Brasileira. Rio de Janeiro: Objetiva, 2005.

Aprendendo a dar limites

Educar nossos filhos parece ser, cada vez mais, uma tarefa muito difícil. Em tempos onde a modernidade invade nossos lares, o consumismo passa a ser encarado com muita naturalidade. Os pais sentem-se perdidos diante de tantos pedidos dos filhos que vêem na televisão novidades para todos os gostos e, na escola, os coleguinhas que exibem a última moda.
Seu filho diz sentir-se fora do grupo se não tiver com o último brinquedo lançado, a roupa ou sapato da propaganda e ainda lhe diz, com muito exagero, que é o único da escola que ainda não tem.
O que fazer? Ceder às chantagens emocionais ou resistir? Acredito que a resposta esteja no meio termo. Não ceder tudo, mas também não negar tudo. O limite está justamente quando você dá alternativas para que ele ganhe o que deseja, como por exemplo, se esforçar em algo que anda meio relaxado. Filhos que ganham presentes todos os dias, sem uma data especial, tornam-se mal acostumados e acabam não dando o valor merecido ao presente. No início não largam o brinquedo pra nada, alguns dias depois, torna-se mais um na infinita prateleira de brinquedos.
Não podemos fingir que não vivemos num mundo capitalista, cujas datas comemorativas entoam um forte apelo para que você gaste, mas gaste muito!
Infelizmente esta é uma realidade que bate à nossa porta cada vez que se aproxima o natal e o dia das crianças, mas podemos utilizar isto ao nosso favor. Como? Restrinja os presentes mais caros para esta data, assim você poderá cobrar a arrumação do quarto, a recuperação daquela nota baixa, o compromisso de tomar banho sem precisar mandar, dormir cedo e tudo aquilo que você está cansada de mandar fazer e ele resiste ao máximo. Porém, alerte-o, o acordo deve permanecer mesmo depois que ele receba o presente, senão nada feito, e não se esqueça de avisar que na próxima vez ele ficará sem presentes, caso não cumpra o combinado.
Entretanto, você não precisa se sentir culpado se você comprar um brinquedo e lhe fazer uma surpresa. O que não pode acontecer é isto virar uma rotina e vício.
O que acontece é que muitos pais tentam compensar a ausência enchendo a criança de brinquedos para que ela não cobre sua presença constante. Na verdade são os pais que se sentem bem achando que esta atitude preencherá o vazio. Serve como uma válvula de escape.
Os pais, nunca devem se esquecer que a qualidade vale muito mais que a quantidade. De que adianta você estar em casa e não dar atenção ao seu filho? Porém, aquele que muito trabalha e explica esta necessidade ao filho de forma clara, e lhe dedica seu tempo disponível com a máxima qualidade possível, sai ganhando certamente.
A questão do limite é muito mais ampla e deve se iniciar quando o bebê começa a dar seus primeiros passos de independência.
Muitos pais costumam confundir dar limites com proibir tudo que acha errado. O erro é algo muito pessoal, o que pode ser erro para mim, pode não ser erro para você e cuidado para não deixar seu filho paranóico. Às vezes, num acesso de nervosismo quer proibir o bebê de coisas que ele precisa vivenciar para descobrir e se desenvolver, como por exemplo: atirar um brinquedo no chão para ver o que acontece, colocar algo na boca para coçar seus dentes. Ora! São os adultos que devem vigiar a criança, deixando à sua disposição o que ela pode mexer sem correr o risco de se machucar. Chamar a atenção da criança toda hora não é bom, por isso é você quem deve criar um ambiente onde a criança possa sentir-se livre e não precise mexer em coisas que não deva.
Não queira castigar seu bebê, dando palmadinhas nas mãos se ele quebrou um copo de vidro que foi esquecido no centro de mesa. A culpa foi sua por deixar um objeto perigoso ao alcance dela. Lembre-se que nesta idade a criança é movida a curiosidades e seus olhos parecem estar nos dedos querendo tudo tocar.
Criança precisa ser chamada a atenção quando é mal educada com alguém, quando é desaforada com você, quando não quer estudar. Seja sensato. Não fique chamando a atenção de seu filho à toa, pois quando ele realmente tiver que ser chamado à atenção por uma falta grave, ele não vai nem lhe ouvir.
E o mais importante, faça isto com calma, mostre que você é equilibrado. Não saia gritando, pois você só irá passar nervosismo e não alguma lição. Não perca o hábito de sempre conversar sobre coisas da vida. Procure saber de seu filho as coisas que ele acha certo e errado, em momentos como uma reunião em família e não em momentos de estresse. Converse, e converse muito. O diálogo é o ingrediente que está faltando na maioria das famílias e é por isso que o bolo quase sempre está desandando.



sexta-feira, 2 de julho de 2010

Bibliotecas Municipais - SP - Programação Cultural - de 30/6 a 06/7 de 2010

Destaques da semana: Arruda e Alzira E. em "Parcerias: A Voz da Poesia", Oficina de Temática Popular Juca Pirama, Teatro e Contações.
 
 
|DIA 30, QUARTA|
 
PROJETO CONTA COMIGOApresentado pela Coordenadoria Regional Sul, que promove um núcleo de estudos sobre a arte de contar histórias, envolvendo contadores da rede da zona  sul de Bibliotecas e formandos em Pedagogia e Letras da UNIÍTALO. Coordenação:Profa. Ivani Magalhães e Contadora Andréa de Sousa.
Horários, locais e agendamentos, pelo telefone 5687-0408 com Andréa Sousa.
/ BP Belmonte. Dia 30, quarta.
 
 
|DIA 01, QUINTA|
 
CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS: FOLGUEDOS, FACÉIAS, FUÁS E OUTRO "FS"As manifestações da oralidade serão contadas, cantadas, declamadas e postas em desafios para os estudantes do CIEJA-Santo Amaro. Facilitadora: Andréa de Sousa.
/ BP Belmonte. Dia 01, quinta, às 09h e às 16h.
 
OFICINA DE TEMÁTICA POPULAR JUCA PIRAMAResgata e valoriza a identidade cultural utilizando elementos como o teatro, a música, o cordel, baseada na obra de Gonçalves Dias. Participação do cordelista Moreida de Acopiara. Coordenação do diretor de teatro Eder Brito. Para público a partir de 12 anos.
/ BP Belmonte. Dias 01, 08, 15, 22 e 29, quintas, das 14h às 17h.
 
 
|DIA 03, SÁBADO|
 
OFICINA: SOLTANDO A LÍNGUACom Marcelino Freire.
Na oficina de criação de textos serão trabalhadas técnicas de como "desbloquear" o texto, de como avançar no seu projeto literário. Para isso, os participantes produzirão textos em sala e discutirão a produção de outros autores em vários gêneros - conto, poesia, romance.
25 vagas, preenchidas por ordem de inscrição.
Inscrições de 1 a 11 de junho, de 2ª a 6ª feira, das 9 às 19h, pessoalmente ou através do telefone 3082-5023.
/ BP Alceu Amoroso Lima. Dia 03, sábado, das 14h às 17h.
 
PARCERIAS: A VOZ DA POESIAIdealização e curadoria: Ademir Assunção
Desde a Antiguidade, a poesia esteve próxima da música. Os aedos gregos cantavam seus poemas em praças públicas. Os poetas provençais da Idade Média viajavam como autênticos saltimbancos levando notícias de um lugar a outro através de seus poemas cantados. Na era do disco, do CD e da eletrônica, trovadores elétricos e eletrificados continuaram “metendo poesia onde devia e não devia”, como já versejou o poeta Waly Salomão. Retirar senha com 30 minutos de antecedência.
No projeto Parcerias: A Voz da Poesia, este ano em sua segunda edição, poetas e compositores parceiros se encontram para falar sobre esses e outros assuntos. Em seguida, o(a) compositor(a)/cantor(a) apresenta seu show dando ênfase em poemas musicados. Retirar senha 30 minutos antes.
São sete encontros quinzenais, de maio a julho, sábados, às 18h30.
•Arruda, poeta, estreou como compositor ao lado de Alzira E., assinando as 13 letras do Cd Alzira E (2007). Parcerias da dupla foram gravadas por artistas como Zélia Duncan, Maria Alcina e Carlos Navas.
•Alzira E., cantora e compositora, lançou os discos Amme (1990), Peçamme (1996), Paralelas (2005), em parceria com Alice Ruiz, e Alzira E., em parceria com o poeta arrudA (2007). Tem músicas e parcerias gravadas por Itamar Assumpção, Ney Matogrosso e Zelia Duncan.
/ BP Alceu Amoroso Lima. Dia 03, sábado, às 18h30.
 
 
|DIA 04, DOMINGO|
 
TEATRO: PRELÚDIOSCia. Os Bonifrates - teatro de animação.
No começo do século XX, Claude Debussy compôs uma série de prelúdios para o piano. Cada uma dessas obras pintou uma imagem impressionista na mente do compositor. Mas, na hora de apresentá-las, escondeu os títulos, preferindo deixar que cada pessoa da platéia tivesse sua própria impressão. Seguindo o desejo de Debussy, nós nos colocamos na mesma posição do público – descobrindo nossas próprias impressões na música e a imaginação de cada bonequeiro sobre os clássicos.
/ BP Cora Coralina. Dia 04, domingo, às 11h.
 
PROGRAMAÇÃO: DOMINGO NA VIRIATO É DIA DE CRIANÇA
TEATRO: IUFÁ
Cia. Isla Madrasta. 55 min. +5 anos.
Dir.: Ipojucan Pereira. Elenco: Elisandra Fabio, Guilherme Leal, Ipojucan Pereira e Manoela Andrade. Iluminação: André Grecco. Sonoplastia: Manoela Andrade.
Depois de oitos anos de silêncio, após os bem sucedidos espetáculos “O Novo Inquilino” de Eugène Ionesco, em 1999, e “Acrobatas”, de Tankred Dorst, em 2002, o Grupo Teatral Isla Madrasta volta aos palcos paulistanos com o seu novo espetáculo, “Yufá”, baseado nas histórias populares do personagem homônimo do folclore siciliano, que tem sua origem nas narrativas orais orientais, das tradições persa, árabe, hindu e turca, e que atravessaram fronteiras, enraizando-se em várias culturas do continente europeu.
/ BP Viriato Corrêa. Dia 04, domingo, às 16h.
 
 
|DIA 06, TERÇA|
 
ESCRITA ABERTAEspaço coletivo de crítica e criação literária, aberto à participação de todos os interessados, desde que já rabisquem algumas linhas. Não há restrição quanto a gênero ou estilo. Os encontros são dedicados à discussão de temas, conteúdos, formas, publicações, processos de escrita e, principalmente, à criação.
/ BP Alceu Amoroso Lima. Dias 06, 13, 20 e 27, terças, das 15h às 17h.
 
ELÉIA LEUEm edições quinzenais, os poetas Berimba de Jesus, Caco Pontes, Gabriel Kerhart, Gabriel Kolyniak, Pedro Tostes e Valter Vitor coordenam uma roda de leitura, oferecendo um cardápio de poemas, organizado em torno de temas que propiciam a interlocução entre diversas linguagens, escolas e modos de fazer e pensar poesia.
/ BP Alceu Amoroso Lima. Dias 06 e 20, terças, das 19h30 às 21h30.
 
 
SERVIÇO:/ Biblioteca Pública Alceu Amoroso Lima. Rua Henrique Schaumann, 777, Pinheiros, Zona Oeste. Tel. 3082-5023. Veja como chegar.
/ Biblioteca Pública Viriato Corrêa. 101 lugares. Rua Sena Madureira, 298, Vila Mariana, Zona Sul. Tel. 5573-4017. Veja como chegar.
/ Biblioteca Pública Belmonte. Rua Paulo Eiró, 525, Santo Amaro, Zona Sul. Tel. 5687-0408 / 5691-0433. Veja como chegar.
/ Biblioteca Pública Cora Coralina. Rua Otelo Augusto Ribeiro, 113, Guaianazes, Zona Leste. Tel. 2557-8004. Veja como chegar.
Toda a programação é gratuita. Visite o site: www.bibliotecas.sp.gov.br

Cinema nas bibliotecas Municipais - SP (de 01 a 07 de julho)

Mostras do mês de julho:
 
MOSTRA TARANTINO-SANOs equivalentes nipônicos do diretor americano Quentin Tarantino, representados principalmente por seus contemporâneos Takashi Miike e Sion Sono, novos talentos do cinema de extremos do Japão.
/ BP Roberto Santos.
 
JORNADA DE FÉRIAS - SESSÃO INFANTIL/ BP Roberto Santos.
 
CINECLUBE 16MM - O CINEMA POR TARANTINO
/ BP Roberto Santos.
 
SESSÃO NOSTALGIA/ BP Roberto Santos.
 
MOSTRA DOS QUADRINHOS AO CINEMACiclo de filmes sobre adaptações de quadrinhos para o cinema, introduzindo a semana do “HQ em Pauta” na Biblioteca Viriato Corrêa.
/ BP Viriato Corrêa.
 
MOSTRA QUERO SER TARANTINOCiclo de filmes acompanhando o Mês do Rock, com o tema Tarantino, apresentando uma série de filmes comparados na época, ao estilo de Tarantino.
/ BP Viriato Corrêa.
 
 
|DIA 02, SEXTA|
 
BARBARELLA(EUA, 98 min, 1968, DVD)
Dir.: Roger Vadim. Elenco: Jane Fonda, John Phillip Law, Anita Pallenberg.
No século XXXXI as guerras já foram abolidas há muito tempo, mas Barbarella, uma bela agente, recebe um comunicado do Presidente da Terra dizendo que uma arma foi inventada e que isso pode perturbar a paz no universo. Sua missão é evitar que tal mal aconteça.
/ BP Viriato Corrêa. Dia 02, sexta, às 16h.
 
SUPERMAN - O FILME(Superman, Inglaterra, 143 min, 1978, DVD)
Dir.: Richard Donner. Elenco: Christopher Reeve, Marlon Brando, Gene Hackman.
A ação começa no planeta Krypton, onde o pai do Superman o envia à terra ainda criança afim de salvá-lo da destruição. Ele cresce como Clark Kent, criado por um casal de fazendeiros. Acaba assumindo uma outra identidade: Superman, que enfrenta bandidos e desastres com seus superpoderes, até enfrentar o vilão Lex Luthor.
/ BP Viriato Corrêa. Dia 02, sexta, às 18h.
 
 
|DIA 03, SÁBADO|
 
X-MEN(EUA, 78 min, 1970, DVD)
Dir.: Bryan Singer. Elenco: Patrick Stewart, Hugh Jackman, Anna Paquin.
Professor Charles Xavier é um mutante que educa crianças também mutantes e as ensina a usar seus poderes para o bem. Junto com a aluna Jean Grey e alguns outros alunos mais antigos, eles formam os X-Men, que lutam para proteger a humanidade do maligno Magneto.
/ BP Viriato Corrêa. Dia 03, sábado, às 16h.
 
MUNDO CÃO(Ghost World, EUA, 119 min, 2001, DVD)
Dir.: Terry Zwigoff. Elenco: Thora Birch, Scarlett Johansson, Steve Buscemi.
Enid e Rebecca são duas adolescentes recém-saídas do segundo grau que começam a enfrentar as incertezas da existência. Planejam um futuro, cheio de possibilidades, em que serão sempre amigas, mas logo percebem que a realidade da vida adulta é bem diferente do que imaginavam. Rebecca trabalha em um café, recebendo um salário baixo que espera um dia ajudá-la a pagar o aluguel de um sonhado apartamento. Enid, por sua vez, frustra-se em seu curso de artes, onde é esnobada por uma professora arrogante e colegas pretensiosos, mas é nesse ambiente que conhece Josh, um rapaz diferente que ela considera "a única pessoa decente no mundo".
/ BP Viriato Corrêa. Dia 03, sábado, às 18h.
 
 
|DIA 04, DOMINGO|
 
MEDO DO ESCURO(Fear(s) of The Dark, Canada, 86 min, 2002, DVD)
Dir.: K.C. Bascombe. Elenco: Kevin Zegers, Jesse James, Rachel Skarsten.
Brian foi diagnosticado com uma terrível fobia do escuro. Ele passa noite após noite acordado em tormento, à espera, observando enquanto algo na escuridão se torna cada vez mais forte, alimentando seus medos. Dale, seu irmão mais velho, desconfia que tudo não passa de um truque para chamar a atenção. Uma tremenda tempestade envolve sua casa. Brian sabe que chegou o dia em que os demônios vão chegar para reclamar sua vida. Desesperado, Dale tenta acalmá-lo, até que ele próprio testemunha uma série de acontecimentos bizarros, que o fazem perceber os receios de Brian.
/ BP Viriato Corrêa. Dia 04, domingo, às 18h.
 
 
|DIA 07, QUARTA|
 
O TESOURO DE SIERRA MADRE(The Treasure of the Sierra Madre, EUA, 1947, 126 min, DVD)
Dir.: John Huston. Elenco: Humprey Bogart, Tim Holt.
História de Dobbs e Curtin, que se conheceram no México, onde fizeram um trabalho temporário juntos. Um velho minerador os convence a gastar o dinheiro comprando equipamentos para mineração, pois com sua experiência eles poderiam ganhar muito mais do que têm atualmente.
/ BP Roberto Santos. Dia 07, quarta, às 19h.
 
SERVIÇO:Biblioteca Pública Roberto Santos. 101 lugares. Rua Cisplatina, 505, Ipiranga, Zona Sul. Tel. 2273-2390. Veja como chegar.
Biblioteca Pública Viriato Corrêa. 101 lugares. Rua Sena Madureira, 298, Vila Mariana, Zona Sul. Tel. 5573-4017. Veja como chegar.
Obs.:.As bibliotecas Viriato Corrêa e Roberto Santos possuem salas equipadas com sistema de projeção eletrônico de alta qualidade e som 5.1
.A biblioteca Roberto Santos possui acervo de DVDs que podem ser assistidos em terminais instalados no local.
 
Toda a programação é gratuita. Visite o site: www.bibliotecas.sp.gov.br

quinta-feira, 24 de junho de 2010

PROGRAMAÇÃO CULTURAL DA BIBLIOTECA HANS CHRISTIAN ANDERSEN - Junho e Julho de 2010

Arraial 

Literario


ARRAIAL LITERÁRIO
Dia 24 de junho a partir das 14h

  • Correio elegante literário (distribuição de trechos de poemas)
  • Mini Sarau cordelista
  • Viola caipira
  • Barraca literária na praça (exposição de livros doados e que não pertencem ao acervo oficial da biblioteca)
  • Barraca de origami
  • Bandeirinhas com trechos de poemas, letras de músicas e títulos de livros da biblioteca
  • Contação de história caipira
  • Quadrinha poética (Ao final da roda, quem está sem par lê um trecho do poema “Quadrilha” de Carlos Drummond de Andrade).

Quadrilha - Carlos Drummond de Andrade

João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.

João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento.
Raimundo morreu de desastre. Maria ficou para tia.
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história.




TEATRO
A Rainha da Neve
Com Cia. do Mar
O espetáculo teatral é realizado a partir de manipulação de bonecos e outros objetos cênicos, e conta a história de um gênio do mal inventa um espelho que possui a estranha propriedade de transformar em pessoas más e arrogantes todos aqueles que se mirem nele. Enquanto isso Gerda e Key, duas crianças, plantam e cuidam das rosas e das flores que existem no jardim de suas casas. Repentinamente o espelho do mal se quebra e um dos estilhaços atinge Key que muda completamente seu comportamento, tornando-se uma criança perversa, preocupando sua amiga, Gerda. A partir daí, muitas surpresas e situações que os amigos enfrentam juntos.
Público de 4 a 10 anos. Duração: 50 minutos aproximadamente.
Dia 26 de junho às 16h

CONTAÇÕES DE HISTÓRIAS

A Bola da Lua
Com Cia das Cores
Um projeto de narrativa de histórias e poesias que traduzem a beleza, a poética, os mistérios, os devaneios e os sonhos que a lua alimenta.
Três contadores e dois bonecos (sol e lua) utilizam uma narrativa com ação e declamação de poesias. Executam alguns instrumentos, como a sanfona, a flauta, o pandeiro, o surdo e alguns objetos sonoros nas canções e nos efeitos sonoros.
Com uma linguagem revestida de lirismo, graça e fantasia, o projeto estimula o público a mergulhar na riqueza imaginária que a história oral oferece.
A partir de 3 anos.
Necessário agendamento prévio para escolas/instituições pelo telefone 2295-3447.
Dia 29 de junho às 10h e às 14h



FORMAÇÃO PARA CONTADORES DE HISTÓRIAS: CONTANDO HISTÓRIAS COM OBJETOS
Com Kelly Orasi. Para contadores de histórias, professores e interessados.
Os recursos do teatro de objetos para a ilustração da arte de contar histórias. Objeto e sua carga de significados. A inserção do objeto na narrativa oral e a sutileza da manipulação.
Inscrições na biblioteca - vagas limitadas.
Dia 8 de julho das 9h às 13h

OS SONS DAS HISTÓRIAS
Com Wilson Dias. Para contadores de histórias, professores e interessados.
O objetivo da oficina é enriquecer o trabalho do contador de histórias despertando a criatividade, fomentando a criação de novos equipamentos sonoros com materiais alternativos e também possibilidades sonoras com o corpo.
Inscrições nas bibliotecas - vagas limitadas.
Dia 13 de julho das 9h às 13h

OFICINA DE BRINCADEIRAS E DANÇAS DA TRADIÇÃO POPULAR BRASILEIRA
Com Elizabeth Menezes, intérprete, criadora e educadora com especialização em Arte do Movimento. 120 min.
A oficina vai explorar temas relacionados ao contexto da cultura popular e os espaços da dança (pessoal, físico e social) com o lúdico do corpo em movimento. O aquecimento do corpo será realizado com foco nas articulações, brincadeiras de montar e pular amarelinhas no chão e danças com improvisação de bastes.
Dia 15 de julho às 13h.


RODA DE HISTÓRIAS
Com alunos do curso para Contadores de Histórias.
Apresentação final dos alunos do “Curso de Formação para Contadores de História” da Biblioteca Hans Christian - 1º semestre de 2010. Resgatará a memória afetiva e o prazer de ouvir histórias.
Dias 20 e 27 de julho às 10h


PALESTRA
Ação Cultural em Bibliotecas Públicas e Escolares
Com Maria Helena T. C. de Barros – bibliotecária, professora Doutora em Ciências da Comunicação pela USP (1994).
Serão abordados os seguintes tópicos:
  • Ação Cultural: distinção entre termos (atividade cultural, programação cultural, animação cultural);
  • Ação Cultural: conceito (cf. Flusser, Milanesi, Teixeira);
  • Ação Cultural: esquema gráfico;
  • Ação Cultural: possibilidades através da biblioteca (interferência sócio-cultural na comunidade);
    • a) biblioteca pública (público variado / interesses variados);
    • b) biblioteca escolar (público: estudantes, professores, funcionários, comunidade próxima) e (interesses: complemento pedagógico, atualização do conhecimento, lazer educativo, participação em projetos);
  • Bibliografia básica recomendada.
Dia 29 de julho às 14h





CURSOS

CURSO BÁSICO DE FORMAÇÃO PARA CONTADORES DE HISTÓRIAS
De 20 de março a 13 de julho, sábados, das 9h às 13h
Iniciando as atividades de formação em 2010, o próximo Curso Básico de Formação para Contadores de Histórias acontecerá de 20 de março a 13 de julho, na Biblioteca Hans Christian Andersen. O curso acontecerá aos sábados, das 9h às 13h, e terá carga horária de 60 horas.
30 vagas. Para professores e contadores de histórias.

Selecionados para Curso Básico de Formação de Contadores de História

1. JOSÉ CARNEIRO LAIA
2. ADRIANA DE FÁTIMA NUNES
3. CILENE VIEIRA
4. ALINE RENATA E.PRADO
5. SARAH ELISA VIANA
6. LUCIANA PORTO DOS SANTOS
7. MARTA SANDRA NUNES
8. RUI DOURADO DE CASTRO
9. MARIANA BRAMBILLA DA SILVA
10. ANELISE MAYUMI SOARES
11. MARIA ISABEL ANTUNES
12. IOLANDA DO PATROCÍNIO NUNES
13. MARIA JOSÉ RIBEIRO MARTINS
14. MARIA DE JESUS CAMPOS SOUZA
15. MARCIO T. PELEGRINI
16. EDNA ANTONIA  DA SILVA
17. SILVIA DA CONCEIÇÃO ALONSO
18. THAIS PIRES SARTO
19. CRISTIANE DA SILVA PICCOLI
20. ANDRÉ OIDES MATOSO E SILVA
21. ANDRÉ SIMPRINI DE SOUZA
22. MARCELO OLIVEIRA DE CAMPOS
23. JEFFERSON WILLIAN S. DE CARVALHO
24. GABRIELA C. ZANOLA DE SOUZA
25. LARISSA FERREIRA T. VIEIRA
26. CRISTIANE DO REGO
27. MARIANA DONEUX FERREIRA
28. THAIS DE ALMEIDA BESSA
29. LENY DE SOUZA
30. SANDRA TAGLURI


Veja também o Blog da Biblioteca Hans Christian Andersen

VISITA MONITORADA


Visita Monitorada com Contação de Histórias
Às 3ª feiras, a partir das 9h, mediante agendamento prévio

Programação Cultural - Sistema Municipal de Bibliotecas - SP - de 25/6 a 30/6 de 2010

Mostras do mês: "Mostra O Fantástico Woody Allen", "Mostra Quero Ser Woody Allen", "Mostra O Audio No Visual – Uma Breve História Do Som No Cinema", "Mostra Áudio No Visual Infantil", "Sessão Nostalgia" e "Projeções De Filmes Mudos Com Trilha Sonora Ao Vivo".
Destaque:
WORKSHOP FRAME CIRCUSNo workshop, o grupo Frame Circus faz uma apresentação em vídeo de todo processo de criação e produção das diferentes trilhas com que eles trabalham, além de filmes mudos e sonoros, comerciais de TV, desfiles de moda, entre outros. Em seguida fazem um bate papo tirando dúvidas e se aprofundando no interesse e curiosidade do público.
Compõe o Frame Circus: Tatá Aeroplano (das bandas Cérebro Eletrônico, Jumbo Elektro, Zeroum), Maurício Fleury (Multiplex e Le Rock Démodé) e Paulo Beto (compositor e produtor de música eletrônica).
Emissão de certificado de participação.
Inscrições pelo telefone 2092-4570, de segunda a sexta, das 8h às 17h.
/ BP Cassiano Ricardo. Dia 26, sábado, às 15h.
|DIA 25, SEXTA|
PLANETA DO TESOURO(Treasure Planet, EUA, 2002, 95 min)
Dir.: Ron Clements, John Musker. Elenco: Joseph Gordon-Levitt.
Jim Hawkins é um adolescente que encontra o mapa de um grande tesouro, escondido tempos atrás por um pirata espacial. Juntamente com alguns amigos, ele parte em uma grande nave espacial, que tem o formato de uma caravela, em sua busca.
/ BP Roberto Santos. Dia 25, sexta, às 15h.
SCOOP – O GRANDE FURO
(Scoop, EUA/Inglaterra, 2006, 95 min, DVD)
Dir.: Woody Allen. Elenco: Woody Allen, Hugh Jackman, Scarlett Johansson.
Sondra Pransky é estudante de jornalismo e está visitando alguns amigos em Londres. Ela vai ao show de mágica de Sidney Waterman, que a chama ao palco para fazer o truque de desmaterialização. Sondra entra em uma caixa, mas, enquanto o truque acontece, surge para ela o espírito do repórter Joe Strombel, morto recentemente, e lhe oferece um grande furo: a identidade do assassino do tarô. Ele diz a Sondra que o assassino é Peter Lyman, um aristocrata inglês. Sondra e Sid decidem investigar Lyman, mas ela se apaixona por ele. Legendado. 12 anos.
/ BP Viriato Corrêa. Dia 25, sexta, às 16h.
MANHATTAN(EUA, 1979, 96 min, DVD)
Dir: Woody Allen. Elenco: Diane Keaton, Meryl Streep, Mariel Hemingway.
Um escritor de meia-idade se vê às voltas em uma relação amorosa com uma garota de 17 anos e ainda com um livro que sua ex-esposa deseja lançar e que conta detalhes íntimos de seu relacionamento com ela. Legendado. 14 anos.
APÓS O FILME, SESSÃO COMENTADA COM A DIRETORA LINA CHAMIE.
/ BP Viriato Corrêa. Dia 25, sexta, às 18h.
|DIA 26, SÁBADO|
ZELIG(EUA, 1983, 79 min, DVD)
Dir: Woody Allen. Elenco: Woody Allen e Mia Farrow.
Um pseudo-documentário sobre a vida de Leonard Zelig, o homem-camaleão que tinha o dom de modificar a aparência para agradar as outras pessoas. Legendado. 14 anos.
/ BP Viriato Corrêa. Dia 26, sábado, às 16h.
AITARÉ DA PRAIA(Brasil, 1925, 62 min)
Dir.: Gentil Roiz, Ary Severo.
Filme da fase muda no cinema brasileiro, conta a história de Aitaré, que namora Cora, uma moça da aldeia. Em uma viagem de jangada, ele salva o rico coronel Felipe Rosa e sua filha. De volta a cidade grande, Cora e Aitaré se desentendem. Cinco anos mais tarde o motivo será esclarecido.
Trilha sonora ao vivo:Com a Blind Sound Orchestra, formada pelos sanfoneiros cegos, José Rosa de Rio Claro e Vilson Raimundo de Itajai. Participou em 2008 do Festival Brasil em Cena II em Berlim.
/ BP Roberto Santos. Dia 26, sábado, às 19h.
SHOW: O FANTÁSTICO WOODY ALLENIntegrado à programação da mostra “O Fantástico Woody Allen”, o show apresenta standards do jazz - uma das paixões do cineasta, que também é clarinetista - e músicas que integram as trilhas de seus filmes, com um time de primeira de instrumentistas da música brasileira: Tiago Costa (teclados e arranjos), Sylvinho Mazzuca (contrabaixo), Edu Ribeiro (bateria) e Jotagê (clarinete).
/ BP Viriato Corrêa. Dia 26, sábado, às 20h.
|DIA 27, DOMINGO|
DANÇANDO NO ESCURO(Dancer in the Dark, Inglaterra/Holanda/França/Alemanha/Dinamarca, 2000, 140 min)
Dir.: Lars Von Trier. Elenco: Björk, Catherine Deneuve, David Morse.
Mãe solteira, Selma é tcheca, moradora dos Estados Unidos, e portadora de uma doença hereditária que está a deixando cega. Em meio às dificuldades, ela tenta juntar dinheiro para pagar uma operação para o filho, evitando que ele tenha o mesmo destino que o seu.
/ BP Roberto Santos. Dia 27, domingo, às 15h30.
APOCALYPSE NOW(EUA, 1979, 153 min)
Dir.: Francis Ford Coppola. Elenco: Martin Sheen, Marlon Brando, Dennis Hopper.
Esgotado pela Guerra do Vietnã, o capitão Willard é mandado de volta à selva para encontrar e matar o coronel Kurtz, que teria enlouquecido e montado um exército próprio. À medida que entra na floresta, Willard é tomado pelos seus encantos e pela insanidade da batalha que o cerca.
/ BP Roberto Santos. Dia 27, domingo, às 18h.
FAST FOOD, FAST WOMEN(EUA/França, 2000, 95 min, DVD)
Dir: Amos Kollek. Elenco: Anna Thomson, Jamie Harris.
Prestes a completar 35 anos, Bella, garçonete de um café em Manhattan, cansada de seu amante, resolve investir no taxista Bruno que acabou de ser abandonado pela mulher com dois filhos pequenos. Para não assustá-lo com seu enorme desejo de ser mãe, diz odiar crianças, o que gera uma série de desencontros e situações absurdas. Legendado.
/ BP Viriato Corrêa. Dia 27, domingo, às 18h.
|DIA 30, QUARTA|
Para a última sessão do mês de junho, dia 30, quarta-feira, às 19h, o público escolhe uma opção entre os três filmes abaixo:
CURVA DO DESTINO(Detour, EUA, P&B, DVD)
Dir.: Edgard G. Hummeri.
MARTY(EUA, 1955, 90 min. P&B, DVD)
Dir.: Delbert Mamm.
AS FÉRIAS DO SR. HULOT(França, 1953, 88 min, DVD)
Dir.: Jacques Tati.
/ BP Roberto Santos. Dia 30, quarta, às 19h.
SERVIÇO:Biblioteca Pública Roberto Santos. 101 lugares. Rua Cisplatina, 505, Ipiranga, Zona Sul. Tel. 2273-2390. Veja como chegar.
Biblioteca Pública Viriato Corrêa. 101 lugares. Rua Sena Madureira, 298, Vila Mariana, Zona Sul. Tel. 5573-4017. Veja como chegar.
Biblioteca Pública Cassiano Ricardo. Av. Celso Garcia, 4200, Tatuapé, Zona Leste. Tel. 2092-4570 / 2092-9952. Veja como chegar.
Obs.:.As bibliotecas Viriato Corrêa e Roberto Santos possuem salas equipadas com sistema de projeção eletrônico de alta qualidade e som 5.1
.A biblioteca Roberto Santos possui acervo de DVDs que podem ser assistidos em terminais instalados no local.
Toda a programação é gratuita. Visite o site: www.bibliotecas.sp.gov.br
--

Blog das Bibliotecas: http://uminstantenabiblioteca.blogspot.com/

Bibliotecas no Twitter: http://twitter.com/bibliotecassp

Primeiro Fórum de Iniciação Científica

A ABPp criou uma oportunidade única para o estudante Universitário
que deseja se iniciar na produção científica.

Forum

Primeiro
Fórum de
Iniciação
Científica


Os melhores trabalhos receberão uma menção honrosa.
O que é o Fórum de Iniciação Científica?

É  um espaço na Internet dedicado à publicação de trabalhos de alunos da área de  Psicopedagogia, no início da carreira Científica, a título de experiência.

Qual é o objetivo do Fórum?
Incentivar a produção científica na área da Psicopedagogia e proporcionar uma nova modalidade de exposição de trabalhos, favorecendo o amadurecimento e o surgimento de novos talentos.
A idéia é que o público interessado possa ler e compartilhar experiências com os estudantes, fazendo comentários e discutindo pelo site os aspectos desejados, enriquecendo e incentivando o aluno no início de sua carreira.


Todos os trabalhos postados no Fórum serão publicados?

Não.  Serão previamente analisados pela Comissão Científica do evento e deverão estar dentro das normas exigidas para o Fórum.

Quem poderá ler os trabalhos publicados no Fórum?
Todos os internautas interessados. Basta entrar no site www.abpp30anos.com.br
e acessar o Fórum.


Como é feita a interação entre o leitor do site e o autor de cada trabalho?

Para cada trabalho há um link para o leitor deixar, se desejar,  seus comentários e perguntas a respeito do assunto apresentado. Para comentar o leitor deverá se registrar.

Todos os comentários serão publicados?
Não.  Apenas os comentários que contribuírem para o crescimento do aluno. Os demais serão encaminhados ao autor, a título de análise.

Qual a diferença entre enviar um trabalho para o Fórum de Iniciação Científica e para Trabalhos Científicos?
Os trabalhos enviados para o Fórum serão analisados pela Comissão Científica do evento como textos de iniciantes na área Científica. Serão publicados apenas na Internet e, no final do evento, os melhores receberão uma menção honrosa.

Os trabalhos enviados como Trabalhos Científicos têm regras muito diferentes, são classificados nas categorias Pôster ou Apresentação Oral  e avaliados com o critério próprio da produção Científica. Os aprovados serão expostos em outubro de 2010, no IV Simpósio Internacional da ABPp - "Conhecer...Fazer...Compartilhar...Ser Psicopedagogo".
Veja as normas para participaçao e a premiação para os melhores na página de Trabalhos Científicos, desse site.

Somente as pessoas inscritas e em dia com os pagamentos poderão participar!

Normas para envio dos trabalhos

FÓRUM DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

I. Apresentação

Nestes 30 anos de trabalho contínuo, a ABPp vem cuidando das questões referentes à formação, ao perfil e ao reconhecimento do profissional psicopedagogo. Na busca e fidelização de seus ideais, um dos compromissos da ABPp é a construção de conhecimento e, sendo assim, oportuniza neste momento, através do Fórum de Iniciação Científica,  a valorização do trabalho de novos talentos em nossa área, o desenvolvimento do pensar cientificamente e da criatividade decorrentes das condições criadas pelo confronto direto com os problemas de pesquisa.
Além do enorme valor pedagógico, o Fórum de Iniciação Científica constitui-se como um instrumento de integração entre o autor da pesquisa e os internautas, pois será possível que se façam comentários e/ou perguntas sobre o trabalho científico, seja de caráter teórico ou prático, apresentado e desenvolvido dentro de princípios éticos.

II.Normas para entrega de resumos para o Programa de Iniciação Científica

1. Só serão aceitos trabalhos em que pelo menos um dos autores esteja matriculado regularmente em um curso de Psicopedagogia ou de área afim, graduação ou pós-graduação,  e esteja inscrito em um dos eventos do 1° Encontro de Aperfeiçoamento Profissional  e Científico da ABPp

2. Será permitido o envio de no máximo dois resumos por participante.

3. Os trabalhos elaborados por alunos de graduação deverão ter obrigatoriamente, no elenco de autores, o nome do professor orientador.

4. Serão observados e avaliados os seguintes critérios de qualidade dos resumos; tema relevante, objetividade e condução lógica, fontes utilizadas (bibliografia), métodos e técnicas desenvolvidos, discussão e conclusões.

5. Os resumos serão analisados quanto à adequação, à proposta do evento e ao cumprimento das normas de apresentação definidas por esse documento. A não observância dos critérios estabelecidos impedirá a aceitação do trabalho.

6. O resumo deverá obrigatoriamente sumarizar em NO MÁXIMO 250 PALAVRAS. O conteúdo do trabalho científico, sem fotografias, documento no formato “Word (. doc)”, com espaçamento entre linhas de 1,5cm, fonte Times New Roman, tamanho 12 e margens de 2,5 cm. Sugestões para o conteúdo do resumo:
  • Título: Um bom título permite aos leitores identificar o tema e ajuda aos centros de documentação a catalogar e a classificar o material. O título deverá se limitar ao máximo de dez palavras e descrever de forma concisa e clara o tema do artigo;

  • Objetivos: Explicar claramente em poucas frases as premissas teóricas e justificativas do estudo.

  • Material e Métodos: A descrição deve ser clara e suficiente para que outro pesquisador possa reproduzir ou dar continuidade ao estudo. Descrever a metodologia estatística permitindo que qualquer leitor com razoável conhecimento sobre o tema e o acesso aos dados originais possa verificar os resultados apresentados. Evitar o uso de termos imprecisos tais como: aleatório, normal, importante, etc, sem definí-los.

  • Referências bibliográficas.

  • Resultados: Devem ser apresentados de forma sintética e clara. Tudo que conste deste ítem deve haver sido extraído do método. O uso de análises estatísticas descritivas e comparativas deve ser estimulado.

  • Conclusões: São baseadas nos resultados obtidos.
7. O resultado da seleção dos temas livres enviados será comunicado ao responsável pelo trabalho exclusivamente por e-mail.

Primeiro Fórum de Iniciação Científica

Entre e conheça!
ABPp faz História em 30 anos de trajetória